O sistema é proprietário da Realme mas funciona bem, tem um bom desempenho e aparência. O facto de ser um sistema proprietário, limita a utilização de outras APPs para conectar o Smartwatch.
A interface do Realme Watch S é extremamente simples: no ecrã inicial, deslizar o dedo de cima para baixo exibe a central de notificações, enquanto o inverso acede ao menu. Passar o dedo para os lados leva-nos até o contador de passos e calorias perdidas, além dos relatórios de frequência cardíaca e sono.
Ao arrastar o dedo de cima para baixo, é possível visualizar notificações que chegam pelo smartphone, mas não é possível responder através do Watch S. A propósito, o Watchs S «dividir» as notificações uma a uma, ou seja, se recebermos 5 mensagens no Whatsapp não nos aparece uma notificação a dizer «Whatsapp: 5 novas mensagens» – Em vez disso, aparecem as cinco mensagens em notificações separadas. Infelizmente, os emojis ainda não são suportados, portanto aparecem quadrados como na Mi Band 4.
Há ainda a possibilidade de controlar músicas e a possibilidade de comandar a câmara do smartphone.
Bateria e Outros Aspetos
Chegando à autonomia, é aqui que o Watch S brilha. A Realme anuncia 15 dias de autonomia com uso normal, e com o nosso uso, chegámos aos 14 dias de autonomia com notificações, alarmes e medição da frequência cardíaca a cada 30 minutos. Para um smartwatch desta gama de preços, podemos considerar que a autonomia é excelente.
Quanto ao carregador, o sistema parece ser bastante intuitivo. Basta retirar o relógio do pulso e colocá-lo sobre a base de carregamento magnética e já está! Em pouco tempo temos a bateria totalmente carregada.
Para terminar, há que falar sobre a aplicação Ralme Link que ainda está um pouco verde. Nota-se perfeitamente que tem «arestas por polir» mas visto que existem apenas na aplicação, é muito fácil a Realme resolver alguns pequenos bugs sem os utilizadores terem de comprar novos equipamentos.
Das pequenas «arestas por limar», podemos salientar algumas dificuldades na sincronização entre o Watch S e o smartphone, a falta de um modo Não Incomodar Automático (como temos na Mi Band que custa menos de metade do preço) entre outros aspetos
